Pesquisadores da Secom e IQ recebem prêmio nacional de CT&I

Mais uma vez a Universidade Federal de Goiás é reconhecida pelo seu investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação. Desta vez, a professora Gabriela Duarte, do Instituto de Química (IQ), e Luiz Felipe Fernandes Neves, jornalista da Secretaria de Comunicação (Secom), receberam, respectivamente, o 2º Lugar nas categorias Pesquisador(a) Inovador(a) – Inovação Para o Setor Empresarial e Profissional de Comunicação. A premiação foi entregue pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), durante a 3ª edição do Prêmio Confap de Boas Práticas em Fomento à CT&I, realizado em Brasília, no último dia 13 de março. A premiação é concedida a pesquisadores que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados tenham contribuído para a produção de conhecimento e beneficiado direta ou indiretamente o bem-estar da população. Além disso, reconhece a atuação de profissionais de comunicação que, por meio do jornalismo científico, tenham contribuído para aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação da sociedade. 

Gabriela Duarte vem atuando no desenvolvimento de metodologias baseadas em Lamp para diagnósticos moleculares de diversas doenças infecciosas incluindo dengue, zika e chicungunya. Atualmente coordena o projeto que desenvolve metodologias Lamp para o diagnóstico molecular rápido da covid-19. Com este projeto já testou gratuitamente mais de 4000 pessoas em ações e dentro de hospitais. Este projeto também realizou Transferência Tecnológica sem custos do teste RT-Lamp para laboratórios e hospitais interessados. Atualmente realiza também o rastreamento de Sars-CoV-2 em amostras de esgoto. A pesquisadora lembra que iniciou o seu trabalho com inovação durante a pandemia, com a realização de transferência de tecnologia relacionada a teste de covid-19. "Temos tentado avançar, aprendendo sobre inovação. O prêmio dá a motivação e vontade de continuar investindo e dedicando tempo a isso", comemorou. Ela destacou que a conquista de um prêmio desta relevância e de âmbito nacional dá muito estimulo, não só para ela, pessoalmente, mas também para toda a equipe que se envolve nos projetos. "Acreditamos que estamos no caminho certo e é gratificante receber o reconhecimento desse trabalho", afirmou. 

Já Luiz Felipe destaca a importância do Prêmio em reconhecer o papel da comunicação na atividade científica. "O jornalismo científico tem um papel fundamental na popularização do conhecimento científico e na educação científica, na medida em que leva a ciência para além dos laboratórios e das instituições". Para a escolha dos vencedores da categoria Profissional de Comunicação, a comissão julgadora levou em consideração a produção jornalística do candidato e o trabalho em prol da divulgação científica. Foram inscritas diversas matérias de autoria do jornalista e publicadas no Jornal UFG, a exemplo da série Alerta no Campo e a reportagem especial Vacinação: entre a ciência e as fake news. Além da produção jornalística, a candidatura destacou a atuação de Luiz Felipe como pesquisador do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) e a produção científica decorrente do doutorado em Ensino em Biociências e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).